7 pratos de Natal fantásticos e onde encontrá-los

Dos doces aos salgados, são muitos os pratos típicos de Natal que não podem faltar à mesa... com um bom vinho para acompanhar claro.

Escrito Por

Mandriola

O Natal está a chegar e nota-se! Há enfeites, luzes e as músicas tradicionais um pouco por todo o lado, mas o melhor ainda está por vir: aquela mesa cheia. E entre conversas sobre tudo, vão-se comendo os pratos típicos de Natal e bebendo um bom vinho Mandriola. A noite é longa e a festa continua no dia seguinte.

1. Pasteis de bacalhau para entrada

O bacalhau é rei no Natal e sobre isso, dificilmente há discussão. Ainda antes do prato principal (já lá vamos), os famosos pastéis/bolinhos de bacalhau dão início à festa. Os preferidos dos avós são um aconchego quentinho e, acabadinhos de fazer, são tão viciantes quanto um vinho branco Mandriola que tão bem os acompanha. Está dado o sinal de partida para o jantar de Natal!

2. Bacalhau com todos

De norte a sul, com ou sem ovo, cenoura ou couve, uma coisa é certa: bacalhau com batatas cozidas não falham na noite de consoada. Mas porquê? Esta tradição tão lusa surgiu no final do século XVI, quando por motivos religiosos não se comia carne na semana que antecedia o Natal.

Desta maneira, e como nesta altura não era fácil sair para o mar, o bacalhau conservado seco acabou por conquistar um lugar à mesa. E assim se criava um dos pratos mais típicos de natal no nosso país.

3. Polvo cozido ou no forno

No Norte de Portugal traz-se o polvo diretamente do mar para a ceia de Natal, um delicioso segundo prato. Ou seja, após o bacalhau e antes da sobremesa, há sempre um espacinho para um bocadinho de polvo, assado no forno, com batatinhas a murro e regado com molho verde (salsa e cebola picadas em azeite). Estes pratos de peixe harmonizam muito bem com um vinho Mandriola branco, bem fresquinho.

4. Peru

Antigamente, a missa do galo marcava o fim do período de abstinência. Por isso, desde há vários séculos que o peru, trazido das Américas na época dos descobrimentos, é o prato de carne por excelência desta quadra natalícia. Atualmente, manda a tradição que seja servido assado no forno e recheado a gosto, no almoço de dia 25.

Este prato é exigente, e leva cerca de 4 horas a confecionar. Isto porque o peru deve ser deixado a marinar em água, sal, laranja e limão. Depois, antes de ir ao forno, é recheado com enchidos, castanhas, cogumelos e especiarias como salsa, noz-moscada ou pimenta preta. Finalmente, pode ser saboreado com um Mandriola tinto.

5. Roupa velha

Também no dia de Natal há quem não passe sem roupa-velha e, na verdade, não há receita mais simples. A um bom refogado de alho juntam-se as sobras da consoada: bacalhau, batatas e couves aos pedacinhos. Ao mesmo tempo, cozem-se os ovos que depois se cortam às rodelas. Por fim, mistura-se tudo e já está pronto a servir. Este prato pode ser saboreado como entrada no almoço de Natal, antes da carne, ou na ceia de dia 25. Também fica bem como refeição de aproveitamento, nos dias seguintes.

6. Natal polvilhado com açúcar e canela

Passando para as sobremesas, como não falar das rabanadas. O ingrediente base é simples: pão duro. Antes de continuar, brindemos com Mandriola à criatividade da cozinha portuguesa que transforma as sobras em verdadeiras obras de arte da culinária.

A receita varia, sendo que o pão pode ser molhado em leite (já fervido com limão e canela) ou em vinho doce quente. Depois é passado em ovo e frito. Há também quem as faça no forno.

Mesmo ao lado, numa outra travessa, temos um doce também muito habitual: as azevias. A receita mais conhecida envolve grão, mas o recheio pode ser de batata-doce, de gila…A tradição terá surgido no Alentejo, mas hoje em dia já foi adotada um pouco por todo o país.

Finalmente vamos acrescentar a este conjunto as filhós ou filhoses. Feitas com ovos e farinha, abóbora e raspa de laranja, são obrigatórias nesta quadra festiva. E todos estes doces têm um denominador comum: são polvilhados com açúcar e canela (não precisas de lamber o ecrã).

7. Bolo-Rei, a coroar a consoada

Sabias que herdamos esta tradição natalícia dos franceses? Além disso, conta-se que representa as ofertas dos reis magos ao menino Jesus. A côdea amarelada simboliza o ouro, o aroma e sabor representam o incenso e a mirra é simbolizada pelas frutas cristalizadas e secas. Assim, esta obra-prima da pastelaria nacional merece ser acompanhada, no mínimo, com um brinde!

Todos estes pratos típicos de Natal são um “must-eat” e têm o poder de nos recordar muitos momentos felizes. Lembram das histórias hilariantes e das gargalhadas que provocaram, as crianças em êxtase à volta da árvore, banda sonora de Natal a passar e até dos finais de noite, e a avó já a dormitar no sofá.

Se a culinária não é o teu forte, não arrisques. Estes pratos merecem ser preparados por mãos treinadas. Visita o primeiro andar do Mercado da Ribeira em Lisboa e entra no PAP’AÇORDA. É tudo o que precisas de fazer: vais ver que o mundo mágico dos pratos típicos de Natal está à tua espera. Brinda com Mandriola e faz deste um belo jantar entre amigos!